segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Os problemas de relacionamento entre pais e filhos


*UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E EDUCAÇÃO
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL :

*http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/monografias/Conflitos_entre_pais_filhos.pdf
A vida do ser humano, no aspecto da normalidade, passa
por vários estágios desde a vida uterina até a velhice, no
decorrer , sofre transformações físicas, biológicas e
comportamentais. Porém, ao atingir a fase da adolescência
age geralmente, na maioria das vezes, por impulsos tem a
impressão de que pode alterar o mundo que habita.
O período de adolescência caracteriza-se por um
conjunto de transformações no corpo, na mente e nas
relações sociais. É natural, nesse período, que os jovens
passem por uma ebulição mental e emocional em busca de
sua individualidade. No artigo 2º do ECA “considera-se
criança para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de
idade incompletos, e adolescentes aquela entre doze e
dezoito anos de idade” ( BRASIL, ECA, 1997. 5).
Percebemos que durante essa transição, tornam-se
vulneráveis e suscetíveis a influencias de pressões internas
e externas
. É necessário educá-los com afetuosa firmeza,
colocado-lhes limites e disciplina.
A literatura que trata de adolescência, de forma
consensual, expõe que na adolescência acontecem
alterações hormonais e mudanças de hábitos
, o ambiente
familiar é um espaço para explicações de razões sobre os
sentimentos que podem surgir de irritações, de raiva, de
impulsividade, de insegurança e de isolamento,
provavelmente pela baixa estima, assim como alegrias e de
satisfações.



*Olga Tessare - Relação entre pais e filhos:

Toda e qualquer pessoa necessita sentir que alguém a ama e a admira, mesmo com todos os defeitos que ela possa ter... Dentro de uma família, ela sempre se sentirá amada e aceita, por mais rude que a família seja, por mais terrível que seja o seu erro (após passado o primeiro momento de raiva e de aborrecimento que ele provoca).
A família sempre apóia os filhos em tudo o que eles fazem, desde que sejam coisas razoáveis (dentro das regras familiares), e é ela quem promove o sentido de segurança aos filhos.
A família é a célula mater da sociedade; o lugar onde se desenvolvem as estruturas psíquicas, onde a criança forma a sua identidade e desenvolve o seu emocional. A família determina funções, papéis e a hierarquia entre seus membros; é também o espaço social da confrontação de gerações e onde os dois sexos (masculino e feminino) definem suas diferenças e as relações de poder.
A família tem como função educar os filhos e prepará-los para o convívio social.

-Relação entre pais e filhos:
Cabe aos pais o papel de educar os filhos. A educação é a condição básica para o convívio social. Educar implica o uso de autoridade para estabelecer limites; dar ordens e proibir o indispensável que possibilite à criança controlar sua impulsividade: toda criança nasce egoísta; ela passa a respeitar o outro através da educação, disciplina, mas, principalmente, pelo exemplo dos pais. As crianças sempre identificam-se com um dos pais, e fazem o que esse adulto faz (ex.: a menina veste-se como a mãe).
Quando os filhos são pequenos, os pais sempre decidem "o que", "como" e "quando"; ou seja, eles têm plenos poderes sobre seus filhos e por eles tomam as decisões que julgam corretas. A criança vive cômoda e prazerosamente nesta relação de dependência, com suas necessidades básicas satisfeitas e papéis claramente definidos. Mas, quando os filhos chegam à fase da adolescência, surge, na maioria das famílias, uma série de conflitos entre os pais e os filhos!
Os pais têm dificuldade para aceitar o crescimento de seus filhos... Quantos pais dizem sentir saudades do tempo em que os filhos eram bebês? Admitir que o filho cresceu equivale a reconhecer que eles estão ficando mais velhos! Para o pai, é difícil aceitar que sua eterna namoradinha agora se interessa por um outro homem que não é ele! E a mãe, muitas vezes, não consegue tolerar a existência de outra mulher cheia de juventude!
Muitos pais não se conformam por terem perdido o "posto" de heróis insubstituíveis dos filhos, e não conseguem suportar o olhar crítico dos jovens, pois estes começam a enxergar os pais como são: pessoas com todos os defeitos e qualidades que lhe são próprios. Há pais que passam a controlar exageradamente a vida dos filhos, como se pudessem, com isso, voltar a tê-los como crianças: não respeitam sua privacidade, querem participa r da vida deles de forma integral, e usam, para o controle deles, os perigos que aumentam nesta fase (a violência, a AIDS, etc...).
Muitos pais querem antecipar questões aos filhos para evitar sofrimentos futuros... Mas o único método conhecido para se aprender algo é vivendo! Na realidade, a maioria dos problemas na relação entre pais e filhos baseia-se num conflito de poder! Os pais podem exercer o autoritarismo (quando o poder está em suas mãos) para atender suas próprias necessidades, ou fazer uso da permissividade, quando delegam o poder nas mãos dos filhos para fazerem o que desejarem...
O mais importante neste tipo de relacionamento é uma resolução conjunta; buscar juntos e criar soluções conciliatórias para que todos sejam bem atendidos (onde as minhas necessidades são tão importantes quanto as suas). O maior papel dos pais consiste em apoiar, compreender e dialogar sempre com seus filhos!!!

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