terça-feira, 11 de novembro de 2008

Amor, diálogo e liberdade no relacionamento entre pais e filhos

O relacionamento pais e filhos deve ser fundamentado no amor e no diálogo. Estes recursos são indispensáveis ao entendimento, à paz e à harmonia dos membros da família.
Outros recursos são importantes, mas estes não podem faltar nunca sob pena do relacionamento se degenerar em desentendimento.
É indispensável que pais e filhos cultivem o amor. Com ele no coração, as pessoas se tornam mais compreensivas, pacientes e indulgentes para com as imperfeições e faltas dos outros.
O diálogo deve ser uma prática constante em família. Deve continuar durante a infância, quando os pais, esforçando-se para descer ao nível das crianças, falam sua linguagem e se fazem compreendidos.
Na adolescência, o diálogo tem importância capital, não podendo ser negligenciado de maneira alguma. Nesta fase, é necessário agir com muito tato e tolerância, porque os adolescentes costumam ser mais sensíveis e emocionalmente instáveis e inseguros. E os adultos têm mais condições de compreendê-los.
Após a adolescência, é ideal que o tratamento, que era de pais para filhos adolescentes, passe a ser de adultos para adultos, porquanto os jovens já sabem discernir bem o certo do errado e já têm condições de escolher o seu caminho, embora não devam dispensar as orientações e experiência dos pais.
A liberdade é um dos direitos da criatura e deve ser proporcional à maturidade e responsabilidade de cada uma. É ideal que a liberdade seja concedida aos filhos de acordo com a responsabilidade. Mais do que uma concessão, deve ser uma conquista dos filhos que, para isto, devem procurar agir com muita responsabilidade. Quanto mais maduros e responsáveis, mais liberdade conquistam.


Escrito por: Umberto Ferreira

Retirado do site: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/gebm/relacionamento-pais.html


Postado por: Ingrid Becker Saueressig

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